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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O PERIGOSO CAMINHO DA PAIXÃO

Passei em frente a uma loja de artigos e CDs e ouvi uma canção, tipo forró sertanejo num volume bem alto que dizia: “ Você não vale nada, mas eu gosto de você. Tudo que eu queria, era saber por quê...” Todos que passavam, não disfarçavam o sorrisinho no canto da boca. Realmente, muito engraçada essa canção. Como pode a pessoa não valer nada e mesmo assim, a gente gostar dessa pessoa sem valor? Então você me diz: “Tudo que eu queria, era saber por que...” Quero responder a esse tipo de questionamento, mas faz parte da complexidade da alma. Obviamente, há um equívoco sobre tal apego a alguém que não vale nada. Não vale nada pela conduta moral, não vale nada por ser de uma índole ruim, um péssimo caráter, mas que possivelmente, tenha algo que satisfaz a quem esteja sendo atraído pelo tal. Toda paixão, é cega, todo desejo é escravizador. A bíblia diz que enganoso é o coração (Jeremias 17:9). Infelizmente, muitos fazem alianças erradas e prejudiciais a própria alma. Não são felizes, não são amadas, não compartilham de amizade no relacionamento, fazem sexo, mas não fazem amor, se beijam somente nos atos íntimos, mas o romance, pode esquecer... Brigam, se ofendem, se desonram, mas são atraídos pela carne que se inflama para o prazer momentâneo e depois a rotina do desprazer, das discórdias, ofensas de verbalizações agressivas e até agressões físicas. Porém escravos da atração fatal, continuam a sofrer.
Você diz: “Deus me livre disso!!” Inclusive quem se encontra num quadro como esse, deve dizer a mesma coisa, sem noção da gravidade em que já se encontra.
Infelizmente a libertinagem da sociedade atual, disfarçada de liberdade, tem efetuado um prejuízo muito grande na vida de muita gente. A sociedade antiga, mas preservadora dos bons costumes, apregoava que a relação sexual deveria ser aceita mediante ao casamento. E as jovens e adolescentes, tinham sempre o pensamento de se casarem virgens, abençoadas por Deus e honradas pelos seus maridos. Como esse quadro mudou, surgiu a deturpação dos preciosos conceitos, extinguiu-se o zelo pelos sentidos saudáveis e as relações duradouras de um casamento e de uma família. Muitos homens, mulheres, jovens e até adolescentes, estão amarrados numa vida infeliz pela paixão e aprisionados a sexualidade obscena e pecaminosa.
Um futuro incerto toma conta dessas pessoas, que nem sabem o que fazer para não perder seus parceiros. A gravidade é tanta que, ao acompanharmos as estatísticas de criminalidade no mundo, sobre as pessoas que dizem que mataram por amor é, simplesmente absurda e são crimes bárbaros inconcebíveis, jovens matando as namoradas, amantes, matando filhos de seus parceiros por vingança... Coisas horríveis acontecem no mundo atual. Inaceitáveis de ações frias, monstruosas, completamente desprovidas de amor a vida e temor a Deus.
Qual a solução para interceptarmos esse caos? Somente dando lugar ao amor que vem de Deus. Saiba de uma coisa, o amor de Deus é biblicamente real para a nossa salvação, mas é acima de tudo, vivamente real, por ser plenamente eficaz, a medida em que somos envolvidos por esse amor. Não se trata de uma motivação meramente psicológica e positiva, mas uma virtude inspirativa nos fazendo, anelar pela felicidade de alguém. Você consegue amar alguém, mesmo ela não valendo nada no momento, pois ao olhar o caído, o amor de Deus em você, o verá de pé; ao olhar o perdido, o amor de Deus em você, o trará de volta; ao olhar o destruído, o amor de Deus em você, vai te usar para restaurá-lo.
Assim é o amor de Deus, pois não valíamos nada, mas o sangue de Cristo nos comprou, porque Jesus é a revelação do amor de Deus por nós. A humanidade estava perdida, condenada pelo pecado, todos foram destituídos da glória de Deus, porém diz as escrituras em João 3:16, que Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu filho Jesus, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna. Saiba que mesmo sendo nós ainda pecadores e frágeis o amor de Deus nos alcançou. Agora você tem valor e Deus te ama muito e eu também!
Pr. Aroaldo de Oliveira

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