Erros encobertos, não!

Você já arrumou pretextos para errar?
Ou será que encontrou justificativas para continuar no erro?!

Estava meditando a respeito de nossas limitações e nossas reações complexas no desenrolar da vida, onde somos muito mais movidos pelas circunstâncias do que pelo autocontrole e pela boa mente, bons pensamentos, a fim de coordenar bem todas as coisas sob nossa responsabilidade e não nos deixar abater ou esmorecer com as ondas contrárias e situações negativas que nos sobrevêm. Fico as vezes bastante irritado com aquelas pessoas desgovernadas, que tendo cabeça pra raciocinar, usam para darem cabeçada, fazendo da vida um desesperado jogo de sobrevivência, onde a trapaça faz parte da estratégia para que possam vencer as fases ruins que a vida lhe trás. Escuto as vezes pretextos para erros inconcebíveis e inconsequentes, frases da hipocrisia que adoecem a consciência humana citando justificativas de seus tropeços: “Foi por causa disso... Foi por causa daquilo; Foi por causa dele... Se não fosse ela... Não quis dizer isso, foi ele quem me provocou... Sabe como é, pois a necessidade me obrigou... Ah quem mandou ele ser assim? Pois é, se não me desse motivos, jamais teria transgredido!!” Enfim, uma terrível bagunça acontece em nossas vidas quando bagunçamos mais ainda, aquilo que daria para acertar, arrumar. Nossas reações impraticáveis, bem levianas nos levam a situações incontornáveis. Há uma canção que diz: É preciso saber viver, é preciso saber viver, saber viver... Como frases insistentes para nos doutrinar ao equilíbrio e aos bons momentos como uma vida em construção dos valores.
Desde o princípio, quando o homem foi criado, a justificativa do próprio erro, nunca convenceu a Deus e nunca trouxe absolvição a nenhum culpado. Quando Adão disse ao criador em resposta do próprio pecado: A mulher que tu me deste, me deu de comer o que era proibido... Na verdade Adão quis por a culpa primeiramente em Deus, como querendo dizer: Se o Senhor não tivesse me dado essa coisa que só tem interesse mais nela do que na sua lei, isso não teria acontecido comigo! Em seguida Eva respondeu: Foi a serpente que me enganou... E assim foi e ainda é, o pretexto para o erro não para.
Qual a sua escolha, camuflar um derrotado com atitudes levianas e autodestrutivas ou se apresentar como pecador necessitado do seu perdão e do poder libertador, através da revelação de sua graça e verdade?
Conhecer a verdade é permitir que a vida seja livre da escuridão do engano, tanto a verdade do caráter de Deus, como a verdade a respeito de si mesmo, no tocante a própria limitação que precisa ser tratada e transformada.
De hoje em diante, esqueça o pretextos dos erros e abra os olhos para as vantagens dos acertos e arrumações em sua vida para o seu próprio bem.
Shalom!
Pr. Aroaldo de Oliveira