Quando buscamos os erros das outras pessoas, o verdadeiro erro pode estar oculto em nossos próprios conceitos” Tsai Chih Chung
- Que lençóis sujos a nossa vizinha está pendurando no
varal! Que horror, está precisando de um sabão novo... Deus me livre... Colocar
uns lençóis imundos desse jeito pra todo mundo ver... É muita coragem.
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a
vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou outra vez com o marido:
- Aderbal, olha lá... De novo, a nossa vizinha continua
pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade com ela perguntaria se
quer que eu a ensine a lavar as roupas! O que você acha?
Calado permanecia Aderbal sem nenhum comentário.
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia sempre o
mesmo discurso enquanto a vizinha pendurava seus lençóis no varal.
Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis
muito brancos sendo estendidos, empolgada foi imediatamente dizer ao marido:
- Aderbal, veja, ela aprendeu a lavar as roupas. Será que a
outra vizinha lhe ensinou? Porque eu não fiz nada...
O marido calmamente respondeu:
- Não meu bem, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros
da nossa janela!
É exatamente assim, tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para
contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações.
Quem conhece seus próprios erros está muito próximo de
corrigi-los.
A verdade é que, quando buscamos ver os erros das outras
pessoas, o verdadeiro erro pode estar escondido em nossa mente cauterizada.
Se você tem dificuldade com os defeitos alheios, primeiro
olhe para janela da consciência do dever cristão e procure lavar a vidraça do
respeito e do amor ao próximo.
Siga na pureza e não deixe o mal embaçar a sua visão.
Pr. Aroaldo de Oliveira
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