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terça-feira, 7 de junho de 2022

Qual a diferença entre o compromisso com a fé e o fanatismo religioso?



Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. Ef. 5:17

Como você encara a vida de oração e dedicação plena para Deus, fanatismo ou consagração?

Jesus não quer a nossa frieza e nos deixou bem claro que, não tem prazer algum em que sejamos mornos:

Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. (Apocalipse 3:16). Neste caso devemos ser fervorosos, noutras palavras, cristãos de verdade.

 A pergunta é: O que é ser cristão de verdade, sem ser fanático? Vamos pensar?

Há um problema muito sério a ser tratado no meio cristão, chamado inconstância espiritual. E já diagnosticando o tal problema, trata-se da proliferação de entretenimentos desviando o propósito de muitos e subtraindo o tempo de dedicação espiritual. Na verdade o entretenimento faz mais parte da cultura ocidental do que da oriental, devido a essa diferença, vemos a religião mulçumana se expandindo, ainda que com toda a prática do radicalismo e de grupos que partem para violência, mas contudo, estão brigando e destruindo com base no que acreditam. Fanatismo religioso vai surgindo, quando a vida vai perdendo o valor e a crença vai se tornando mais preciosa que a própria vida.

O contrário da proposta cristã, a fé cristã só é válida de fato, quando o amor ao próximo se torna uma realidade e o amor de Deus só é visível, se praticamos o amor nas ações do bem. O cristianismo se associa ao compromisso com a vida, em busca da salvação do ser humano. Sendo que a prática desse amor, não exclui o cuidado sobre si mesmo. Pois amarás ao teu próximo como a ti mesmo...

O mundo avança no contexto carnal, da frieza espiritual, associado muito mais ao que seja visível e transitório do que para com as coisas espirituais e eternas. Aliás, o apóstolo Paulo distinguiu isto muito bem quando disse: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Romanos 8:5

Não existe comunhão entre a carne e o espírito e por isso a nossa inclinação para o Espírito de Deus a fim de fortalecer a vida interior, o nosso espírito humano, precisa ser uma constância: Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. (Gálatas 5:17)

Sendo assim aconselhou-nos a olhar para as coisas invisíveis... Está escrito: Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. 2 Coríntios 4:18. Sim, o mundo invisível e eterno existe e precisa ser perceptível aos que buscam ao Senhor e reverenciam a sua presença. Há uma promessa infalível ao que buscam: Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes. (Jeremias 33:3)

A triste realidade é que, a prática da busca com dedicação firme, nas orações intensas com jejuns e súplicas, vem se extinguindo no desenrolar dos tempos. Poucos são os agraciados que compreendem a extrema necessidade de buscar a presença e o poder de Deus com fervor.

 Um consagrado pregador e escritor Leonardo Ravenhill registrou uma declaração em seu livro “Por que Tarda o Pleno Avivamento” a seguinte exortação: Todo obreiro que se preza, se dedica no mínimo, duas horas de orações por dia. Infelizmente, não estamos percebendo esse tipo de exercício e dedicação espiritual na vida de nossos obreiros. Talvez alguém tente nos convencer que esteja fazendo isso todos os dias, sendo que, toda busca intensa pela presença e o mover de Deus, traz consigo frutos dignos, pois certamente a essência do Espírito será visível na vida de tal obreiro, não havendo necessidade de tentar convencer a alguém a respeito de suas buscas e seu fervor. Pelos frutos, conhecemos as arvores. Enfim, precisamos evitar a ignorância espiritual, pois a palavra de Deus sugere para que cresçamos tanto na graça, como no conhecimento de Deus (2 Pedro 3:18). Desta forma, devemos investir na inteligência bíblica, absorvendo o conhecimento a cerca do dons e assuntos espirituais, pois Deus é Espírito e precisamos entender melhor os seus propósitos e virtudes que nos atribuiu: Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. (1 Coríntios 12:1)

Pr. Aroaldo de Oliveira 


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