Entre o diálogo e as discórdias, qual o caminho da estrutura familiar?

Está escrito: 

“Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda.” Provérbios 26:20

Essa é a triste e cruel realidade do quadro atual em muitas famílias: contendas e contendas, alimentadas por intrigas e discórdias, sem nenhuma atitude pacífica para apagar o fogo da ira e dissolução. Infelizmente, vivemos em meio a um mundo tão cheio de informações e novos rumos, com propostas que desviam a sociedade da normalidade, dos seus tradicionais costumes, descaracterizando assim os seus reais conceitos e valores. 

O que temos ao redor de nós? Uma boiada assustada por um boiadeiro fazendo com que ande em círculos ou um rebanho guiado pelo sumo pastor? O que vemos? Uma população de gente pensante, racional e com sentimentos singulares, ou uma multidão robotizada, programada para um comportamento coletivo, tendo que agir e reagir com as mesmas atitudes?

Pois é isso que está acontecendo, parece existir um sistema global de pesada influência do mal, seja da violência, da libertinagem, da corrupção, da banalização da vida, da alienação de Deus, da rejeição dos princípios bíblicos e da aceitação da perversão moral.

Acabamos nos conflitando com as guerras das opiniões, divergências nas forjadas ideias sobre a sexualidade humana e uma série de distúrbios sociais que, acabam cansando a nossa mente, nos esgotando e nos arremetendo ao estresse e reações de impaciência com as pessoas do nosso convívio. Dificilmente saberemos administrar os nosso sentidos, estando sufocados por esse abstrato e complexo mundo opressor. Principalmente quando as pessoas de nossa casa estão contaminadas com as sujeiras e poeiras das opiniões que contrariam as regras de Deus.

Palavras pacíficas

Sobre um lar em conflitos, tudo começa com reações da impaciência e intolerância. Daí surgem palavras pontiagudas, impulsionadas pela ira e descontrole emocional. Está escrito: A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. (Provérbios 15:1) e também, Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus. (Tiago 1:20)

Sem as regras e o conhecimento da escritura sagrada, certamente andamos desgovernados e mergulhados na derrota de um lar sem o encanto da salvação e da presença de Deus: Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; (Heb.12:14) 

1 - É possível a paz em um lar sem noção das regras de Deus, quanto a imposição da santificação?

2 - Quanto tempo uma família pode resistir as divergências das opiniões forjadas pelo mundo moderno?

3 - Quando a ira assola, devemos reagir baseados na indignação ou reivindicar a paz, baseados na renúncia que Cristo ensinou?

4 - Entre os gritos das revoltas e as pronúncias com mansidão, qual tem mais peso para estrutura familiar? 

Pr. Aroaldo de Oliveira