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sábado, 4 de junho de 2022

Entre a música de Deus e a secular, onde está o teu sucesso na vida?


Quanto a música de Deus e a secular, você conhece realmente a diferença?

E não vos embriagueis com vinho, onde há contendas, mas enchei-vos do Espírito Santo, falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração (Ef. 5:18,19)

Música é uma forma suave de expressar sentimentos a alma. Essa combinação harmoniosa e expressiva de sons, invade os sentidos humanos, podendo consolar, emocionar, despertar lembranças, ou alimentar mágoas, gerar revoltas; pode pacificar despertando compaixão, ou quebrar tudo, despertando revoltas; pode reconstruir, consertar ou destruir de vez; enfim, pode fazer chorar ou fazer sorrir; vai depender sempre da composição, do cantor, do intérprete, tanto de sua arte como de sua influência. Um discurso eloquente não tem tanto poder, quanto uma música, cujas melodias com marcantes letras e notas musicais, que se entranham na mente e nos sentidos de um amante da música.

Se observarmos o quadro panorâmico da história da música, vamos nos deparar com grandes nomes que influenciaram multidões, encantou e levou milhares de jovens aos delírios e até canções que geraram revoltas com críticas diretas e indiretas contra os governantes e sistemas políticos. A musicalidade sempre exerceu o seu papel de influência e encantamento. Homens e mulheres fizeram sucessos duradouros em suas carreiras, mas também muitos se perderam em meio aos vícios do álcool e drogas. Alguns escaparam, mas outros tiveram suas vidas interrompidas, por excesso de drogas (overdose) em meio ao vazio e depressão. Em 1970 a jovem Janis Joplin, com apenas 27 anos, no auge de sua carreira, considerada a maior e mais emblemática cantora de rock dos anos 60, maior intérprete de blues e soul de sua geração; deu a sua última entrevista a um jornalista, dizendo: “Acabei de amar 25 mil pessoas e vou para casa sozinha...” No dia seguinte, a triste Joplin da voz rouca inesquecível foi encontrada morta por overdose no seu quarto de hotel. 

A música influencia e envolve multidões ao encanto, ao delírio e até pode causar uma espécie de hipnose nos ouvintes. Tem uma capacidade que até os músicos desconhecem. É comparado aquela fábula do flautista que dominava os ratos com o toque de sua flauta. Muito seguem os músicos, como ratos dominados pelo som. Lamentavelmente, no meio evangélico, uma espécie de musicolatria tem tomado o lugar da adoração e do momento espiritual e íntimo com Deus. Os encontros shows de artistas e grupos musicais tem sido uma febre no meio da nossa juventude. Cantores gospel estão atraindo multidões, de modo que as igrejas em suas programações evangelísticas, estão usando mais esses flautistas e ídolos gospel do que o poder do Espírito Santo e da oração para atrair pessoas.

A música é divina, é criação de Deus

Contudo, não esqueçamos que a música é de Deus, pois podemos vasculhar as histórias dos grandes músicos que o mundo já conheceu e que ainda conhece, que, os melhores músicos que se destacam na história e que fizeram grandes sucessos, já foram ou ainda são cristãos. Sim a maioria aprenderam e receberam o dom de cantarem com perfeição, na igreja. Infelizmente esse lindo dom da música e maravilhosa unção para cantar, não foi usado exclusivamente para adoração de Deus, pois de tão preciosa que é essa dádiva de Deus que, as pessoas se perderam em meio ao sucesso e a sede de fama, pelas aclamações e delírios da insanidade humana... lamentável.

Pr. Aroaldo de Oliveira

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