Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. (Colossenses 3:8)
Quem suporta conviver todos os dias com uma pessoa que passa o tempo todo estressada, reclamando de tudo, espraguejando, acusando e até usando palavras torpes? Dificilmente vamos encontrar alguém com tamanha paciência, pois até Deus que é exerce a sua longanimidade sobre os homens, resiste a iniquidade humana – Isaias 59:2, mas o pior de tudo a respeito do tal contencioso, é quando ele mesmo pode não identificar seu próprio distúrbio e não se der conta de que precisa mudar o seu comportamento. Tal situação é muito grave para muitos que precisam urgentemente passar pelo processo de nascer de novo, mas por serem religiosos e até dedicados em suas contribuições e trabalhos na obra, não se dão conta de seus comportamentos contrários ao fruto do Espírito:
Mas o fruto do Espírito é: amor,
gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
(Gálatas 5:22)
Rejeitando as trevas
A noite é passada, e o dia é
chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Romanos 13:12
Fomos escolhidos de Deus
para refletir a luz de Cristo dando um bom testemunho cristão, Jesus disse: Vós
sois a luz do mundo ... (Mat. 5:14) O apóstolo Paulo chega a ressaltar
a respeito, para que os cristãos de Efésios lembrassem da responsabilidade como
luzeiros de Cristo : Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora
sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
(Efésios 5:8). Sendo assim, precisamos nos identificar com a luz de Cristo e
jamais aceitar as sugestões das trevas que apontam para contrariedades e desconforto
nas relações com as pessoas. Mesmo porque, se assim procedemos, sem noção de
harmonia e dos valores espirituais, temos muito a perder.
Está escrito:
Mas, se andarmos na luz, como ele
na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu
Filho, nos purifica de todo o pecado. (1 João 1:7)
Devemos ser identificados
como a imagem e semelhança de Deus
Há um ditado bem popular que
diz: “Filho de peixe, peixinho é...” De
fato, as características de um pai e uma mãe, sempre são reveladas nos filhos,
seja na semelhança da voz, dos traços, do rosto, da cor da pele ou simplesmente
pela semelhança das várias atitudes e reações de comportamentos. A pergunta é,
se Deus é amor e Jesus disse que nos dá paz, não como a que o mundo nos dá, em
que parecemos com Deus, se aceitamos a contenda como um ritmo em nossa vida?
Por ventura, quem é chamado para promover a paz, pode ser identificado como um
mensageiro de murmurações, fofocas e intrigas? Feliz de quem zela pela graciosa
imagem e semelhança de Deus e não se permite ao ritmo da contenda... Se for possível, quanto estiver
em vós, tende paz com todos os homens. Romanos 12:18
O que precisamos entender
acima de tudo é que, temos a responsabilidade de testemunhar da verdade e não
apenas sermos frequentadores de igrejas. Exatamente por esta razão, muitas
pessoas se achando religiosas, acham que já agradam a Deus por frequentarem cultos
e missas e não se preocupam com mudanças, sem contar que vivem se mantendo na
cegueira espiritual, ao ponto de inverterem os valores e não buscam mudanças: Ai
dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz
trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
Isaías 5:20
Que haja a luz de mudanças em nossas vidas: Para
que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de
uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Filipenses 2:15
Como resistir as intrigas e
as provocações de injúrias contra mim, já que sou cristão?
É possível promover a paz,
ainda que seja preciso viver num ambiente de conflitos?
Como resistir as palavras
torpes e ofensivas, com intenções de nos desmoralizar?
Pr. Aroaldo de Oliveira
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