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segunda-feira, 6 de junho de 2022

Quem facilmente abre a boca pra contendas, pode se dizer filho de Deus?


 

Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. (Colossenses 3:8)

Quem suporta conviver todos os dias com uma pessoa que passa o tempo todo estressada, reclamando de tudo, espraguejando, acusando e até usando palavras torpes? Dificilmente vamos encontrar alguém com tamanha paciência, pois até Deus que é exerce a sua longanimidade sobre os homens, resiste a iniquidade humana – Isaias 59:2, mas o pior de tudo a respeito do tal contencioso, é quando ele mesmo pode não identificar seu próprio distúrbio e não se der conta de que precisa mudar o seu comportamento. Tal situação é muito grave para muitos que precisam urgentemente passar pelo processo de nascer de novo, mas por serem religiosos e até dedicados em suas contribuições e trabalhos na obra, não se dão conta de seus comportamentos contrários ao fruto do Espírito: 

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gálatas 5:22)

Rejeitando as trevas

A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Romanos 13:12

Fomos escolhidos de Deus para refletir a luz de Cristo dando um bom testemunho cristão, Jesus disse: Vós sois a luz do mundo ... (Mat. 5:14) O apóstolo Paulo chega a ressaltar a respeito, para que os cristãos de Efésios lembrassem da responsabilidade como luzeiros de Cristo : Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (Efésios 5:8). Sendo assim, precisamos nos identificar com a luz de Cristo e jamais aceitar as sugestões das trevas que apontam para contrariedades e desconforto nas relações com as pessoas. Mesmo porque, se assim procedemos, sem noção de harmonia e dos valores espirituais, temos muito a perder.

Está escrito: 

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. (1 João 1:7)

 

Devemos ser identificados como a imagem e semelhança de Deus

Há um ditado bem popular que diz: “Filho de peixe, peixinho é...” De fato, as características de um pai e uma mãe, sempre são reveladas nos filhos, seja na semelhança da voz, dos traços, do rosto, da cor da pele ou simplesmente pela semelhança das várias atitudes e reações de comportamentos. A pergunta é, se Deus é amor e Jesus disse que nos dá paz, não como a que o mundo nos dá, em que parecemos com Deus, se aceitamos a contenda como um ritmo em nossa vida? Por ventura, quem é chamado para promover a paz, pode ser identificado como um mensageiro de murmurações, fofocas e intrigas? Feliz de quem zela pela graciosa imagem e semelhança de Deus e não se permite ao ritmo da contenda... Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Romanos 12:18

O que precisamos entender acima de tudo é que, temos a responsabilidade de testemunhar da verdade e não apenas sermos frequentadores de igrejas. Exatamente por esta razão, muitas pessoas se achando religiosas, acham que já agradam a Deus por frequentarem cultos e missas e não se preocupam com mudanças, sem contar que vivem se mantendo na cegueira espiritual, ao ponto de inverterem os valores e não buscam mudanças: Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Isaías 5:20

Que haja a luz de mudanças em nossas vidas: Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Filipenses 2:15

Como resistir as intrigas e as provocações de injúrias contra mim, já que sou cristão?

É possível promover a paz, ainda que seja preciso viver num ambiente de conflitos?

Como resistir as palavras torpes e ofensivas, com intenções de nos desmoralizar?

Pr. Aroaldo de Oliveira

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