Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. (1 Coríntios 16:13)
Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de
boa mente, e sejam comunicáveis;
(1 Timóteo 6:18)
Autoestima é a qualidade de quem se valoriza, se
contenta com seu modo de ser e demonstra, muita confiança em seus atos e
escolhas. Inclusive, há quem muitas vezes, usa dois termos como sinônimos de
autoestima: autoconfiança e autoaceitação. São sintomas
positivos? Sim claro! Mas, ser otimista, não é o suficiente?
É bom que sejamos sempre otimistas em todo tempo e em
todos os momentos da vida.
Principalmente se atravessamos momentos ruins, onde tudo parece difícil
de se reverter, então, não devemos perder a confiança, a fé e a esperança
jamais. Sempre surgem momentos em que, os problemas externos, podem gerar problemas internos, mergulhando
você num desgaste psicológico, ativando traumas das antigas frustrações, dos
lances indesejáveis de fracassos, de perdas e de impotência. Enfim, as memórias
dos períodos insuportáveis, serão tumores e tremores, provocando rachaduras nos
alicerces da alma. Corremos riscos de cansaços e esgotamentos emocionais e de
sermos lançados no escuro mundo complexo da depressão e medo.
O OTIMISMO -
Todo otimismo que se possa ter, não
prevalecerá diante das tristes lembranças, que são intoleráveis para os
sentidos humanos. A nossa fragilidade é tão grande, que as lembranças das
derrotas, ocasionam bloqueios, medo de prosseguir e aceitar qualquer desafio.
Otimismo é uma ideia positiva, forjada pelo homem que busca se encorajar na
expectativa de que terá sorte em algum momento decisivo ou risco específico. O
otimismo que ver tudo dando certo.
A AUTOESTIMA
- Diferentemente do otimismo, a
autoestima é a avaliação lúcida de si mesmo
e a certeza da possibilidade ou não, de prosseguir em busca de bons
resultados. Autoestima tem a ver com a estrutura da fé. Está escrito: A fé
é o firme fundamento... Isto significa, base que não se quebra. Sem contar que,
a fé, vem através de ouvir a Palavra de Deus. (Rm.10: 17). Em relação a
autoestima, damos o seguinte exemplo: quando reconhecemos o poder da Palavra de
Deus, suas promessas, eficácia, verdades e grandeza, não é difícil se sentir agraciado
pelo Espírito da verdade, provar da inspiração do amor de Deus e principalmente
perceber o quanto somos preciosos e importantes neste mundo, com a missão de
fazer o bem, de amar e proteger o próximo; sobretudo, de nos sentir fortalecido
para cumprir o nosso legado com a satisfação da vida. Não esqueçamos das
palavras incentivadoras de Jesus ao dizer: Vos sois a luz do mundo... (Mat. 5: 14)
Enquanto
tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz ... (João
12:36) ... Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos
que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais
filhos do vosso Pai que está nos céus; (Mat. 5:44)
Além desse vigor espiritual de uma autoestima
completa, temos a avaliação de uma sensatez com plena admiração do valor humano
e das virtudes que possuímos, independente de classe social, de privilégios,
posses, vantagens materiais... tudo não passa de coisas secundárias.
Autoestima, só depende do valor que você dar a si mesmo como um ser humano
notável, dotado de capacidades construtivas e inegociáveis.
Estamos falando de autoestima no que tange a uma mente
salutar e nunca uma posição altiva, de quem pensa que está com tudo, mas
falta-lhe simplicidade, bom humor, bom relacionamento com as pessoas e menos
arrogância. Autoestima é saudável, confortável, tem reações positivas, não é
competitiva, se satisfaz com seus valores e não se abate com circunstâncias
desanimadoras ou mesmo sofrendo desprezo de alguém. Autoestima é saúde da alma
que gera saúde no corpo, ainda que sendo vítima de alguma virose ou doença, a
autoestima é a melhor atitude terapêutica que um ser humano pode obter. É
importante que não percamos os devidos conceitos sobre as próprias
qualidades e deve está sempre motivado a
cuidar da sua saúde, tanto emocional,
como física. A autovalorização é capaz de romper todos os obstáculos na vida e
premiar o indivíduo que a possui, o vigor suficiente, para superar as
limitações, subir até ao último degrau, a escalar as mais altas montanhas e transpor todas as barreiras.
Quando penso que alguém é menor do que eu, logo não tenho afeição pela pessoa, mesmo assim, posso ter autoestima ou apenas um autovalor equivocado? Qualquer pessoa arrogante é capaz de amar ao próximo como a si mesma, ou só possui amor próprio?
Posso ter autoestima reconhecendo o meu valor, mesmo
em meio a escassez e sendo depreciado pelas pessoas?
Pr. Aroaldo de Oliveira
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