Todo Cristão precisa ser um Cidadão do Bem

Se quero ser um bom cristão, devo ser cidadão do bem, tanto para ajudar a construir, como  à manter os alicerces da sociedade.

 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. (2 Timóteo 3:1)

 Segundo a psicologia, todo ser humano adulto, se comporta com as reações de tudo o que viveu e aprendeu na infância, seus valores e conceitos revelam seu caráter e denunciam exatamente o seu passado, se a sua formação foi boa ou ruim quando criança. Por isso, se faz necessário rebuscarmos as boas virtudes e vivermos no exercício da corrente do bem para a sustentação dos alicerces que protegem a sociedade. São os conceitos da ordem, da moral, da decência, da honestidade e dos bons exemplos de dignidade humana. Independente de ser um cristão ou não, pois o bem e a boa vontade para com o próximo, valem muito mais do que uma credencial religiosa. Do que adianta se tornar um crente, quando sua formação de valores não passa de uma capa da hipocrisia. Antes de ser um religioso, seja uma pessoa do bem, este será o melhor caminho para prosseguir com dignidade.

Está escrito: A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. (Tiago 1:27)

Nesses últimos dias estamos vivendo em um mundo em desconexão com os valores da dignidade humana, estamos no tempo da apostasia, dias de esfriamento espiritual, cada vez mais difíceis, como declarou o apóstolo Paulo: Tempos trabalhosos... Se referindo exatamente ao egoísmo, falta de amor e comportamentos perdidos da humanidade. Está escrito: Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, (2 Timóteo 3:2).

Infelizmente o que muitas pessoas não sabem, é que, independente de qualquer segmento religioso, filosofia de vida, comportamentos ritualísticos ou até mesmo a dedicação de caridade para cumprir as regras de sua organização religiosa, não lhes proporcionará nenhum livramento do juízo final, pois toda a humanidade haverá de enfrentar o grande tribunal, onde o Deus supremo pedirá contas de seus feitos. Está escrito: E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. (Apocalipse 20:12).

Que ninguém se engane, pois o juízo vem para todos os habitantes da terra. Como descreve o autor da carta aos Hebreus: E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. (Hebreus 4:13). Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos,(Mateus 13:49). Sobretudo, o que particularmente cada ser humano precisa entender é que, a prática do bem, proporciona mais benefícios para quem a pratica, do que para quem recebe auxílio temporariamente. Quem pratica o bem, tem a garantia dos cuidados e da gratidão de Deus, ainda que os que foram beneficiados, jamais venham a agradecer.

Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o SENHOR o livrará no dia do mal. (Salmos 41:1).

O que mais importa é a consciência do compromisso de sempre fortalecer os alicerces da sociedade, composta por pessoas que são alvos do amor de Deus, pois Ele deseja em todo tempo manifestar os seus cuidados através de todos que prezam pelo bem.

Pr. Aroaldo de Oliveira